sábado, 29 de agosto de 2009

Seja um doador de medula óssea

O que é medula óssea?
A medula óssea é a matriz do sangue e se localiza na parte interna dos ossos semelhante ao tutano dos ossos do boi. Na medula óssea estão as células-mãe que dão origem aos glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.
Quem necessita dessa doação?
Pessoas com doenças que comprometem a produção de sangue pela medula, como leucemias e aplasia de medula óssea, e crianças com algumas doenças genéticas congênitas.
Como funciona a compatibilidade de doadores?
25% dos pacientes têm possibilidade de encontrar doador compatível entre os irmãos. Caso não seja encontrado entre familiares, procura-se um doador compatível inscrito no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME). Tudo seria muito simples e fácil, se não fosse o problema da compatibilidade entre as células do doador e do receptor.
A chance de encontrar uma medula compatível é, em média, de UMA EM CEM MIL!
Quais os procedimentos realizados com o doador compatível?
Se houver compatibilidade, o doador é convocado para um exame de sangue mais detalhado. O doador será avaliado por um clínico para verificar seu bom estado de saúde.
Qual a forma de doação?
É o médico responsável pela consulta do doador que irá informá-lo qual a melhor forma de coleta de células para o paciente que receberá a medula, de acordo com a doença e a fase em que se encontra. Para o doador, a doação será apenas um incômodo passageiro. Para o doente, será a diferença entre a vida e a morte.
Por que se registrar?
Para o paciente você pode ser a única possibilidade de cura. Assim, quanto mais doadores registrados, maior a chance de encontrar um doador compatível. Suas características genéticas serão colocadas no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME) para consulta quando necessário.
Para ser um doador você precisa:
- Ter entre 18 e 55 anos.
- Estar saudável.
- Não ter tido câncer.
- Portar RG e CPF.
- E ter um coração GENEROSO!
Procure o hemocentro mais próximo de sua cidade, acesse o Site: http://dtr2001.saude.gov.br/transplantes/centrais.htm

Cirurgia para mudar a cor dos olhos gera polêmica


O sonho de mudar a cor dos olhos para sempre ainda é questionado por especialistas
Por Denise Mello
A grande maioria das pessoas está insatisfeita com o corpo. A prova disso são as clínicas de estética e cirurgia plástica cada dia mais lotadas em prol da beleza e da vaidade. Tanto é, que uma técnica desenvolvida pelo oftalmologista panamenho Delary Kahn tem causado polêmica. Desde 2002, Kahn realiza em seu consultório uma cirurgia que muda a cor dos olhos do paciente.
Para obter esse resultado é feito um corte nos olhos e, por meio dele, é inserida uma lente colorida sobre a íris. Muita gente já se animou com a ideia, afinal, seria o fim das lentes de contato coloridas. Mas, segundo a maioria dos oftalmologistas brasileiros, essa técnica ainda não é totalmente segura e pode causar sérios danos à saúde ocular o paciente.

Segundo Virgilio Centurion, oftalmologista e diretor do IMO (Instituto de Moléstias Oculares), essa cirurgia pode acarretar problemas sérios e irreversíveis. "Os riscos de glaucoma, inflamações no olho e descompensação da córnea são enormes, além da cegueira que também não pode ser descartada", afirma.
Mas se essa cirurgia é mesmo tão comprometedora, por que é realizada? Virgilio explica que no Panamá as leis são mais permissivas que no restante do mundo. "Lá, por exemplo, não é exigido que se façam pesquisas experimentais, nem mesmo testes em humanos antes que um procedimento médico seja oferecido à população", explica. Dessa forma, o médico não tem encontrado dificuldades de desenvolver seu procedimento no país.

Virgilio ainda explica que esta cirurgia não pode ser associada a outros procedimentos oftalmológicos, como a cirurgia de catarata, em que uma lente é implantada no olho e substitui o cristalino. "Este é um procedimento seguro. Para ser realizado, foram feitos testes por oftalmologistas em todo o mundo", explica.
No Brasil, a cirurgia que muda a cor dos olhos é considerada experimental e não recebeu a aprovação da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Estudo relaciona ronco alto a maior chance de morte

Problemas respiratórios durante o sono podem dobrar chances de morte prematura de um homem entre 40 e 70 anos, diz estudo.

Um estudo da universidade de Johns Hopkins, nos Estados Unidos, relacionou sintomas como ronco alto e sono difícil a uma menor expectativa de vida.
Em qualquer idade, indivíduos que apresentam sérias dificuldades para respirar durante o sono têm 50% a mais de chances de morrer antes que alguém da mesma idade que não sofre das mesmas condições.

Entre homens de 40 a 70 anos, o aumento do risco é ainda maior: esses sintomas podem indicar o dobro de chances de uma morte prematura para a mesma faixa de idade, afirmaram os pesquisadores.

O estudo, publicado na revista científica online "Public Library of Science (PLoS)", de acesso gratuito, acompanhou mais de 6,4 mil homens e mulheres durante oito anos.
Estudos anteriores já apontavam uma relação entre o ronco alto, principal evidência das chamadas apneia e hipopneia - o fechamento total ou parcial das vias respiratórias durante o sono, respectivamente -, e a redução da expectativa de vida, sobretudo por razões cardíacas.
Essa é o primeiro grande estudo a estabelecer esta conexão.

Segundo os pesquisadores, um em cada quatro homens e uma em cada dez mulheres têm problemas para respirar quando dormem, em casos que na maioria das vezes não são diagnosticados.

Além de roncar alto, indivíduos afetados por estes problemas podem também se engasgar durante o sono e apresentar sonolência no dia seguinte.

Complicações

O bloqueio das vias respiratórias normalmente ocorre por conta do relaxamento da musculatura do palato superior, mas, em alguns casos, pode estar ligado a razões de anatomia.
"Essas interrupções reduzem o nível de oxigênio no sangue e, como resultado, os indivíduos afetados são regulamente despertados de seu sono profundo à medida que se debatem para respirar", afirmaram os pesquisadores.

A pesquisa observou um aumento na prevalência de hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares em indivíduos com apneia moderada ou grave.
Os pesquisadores notaram ainda uma maior associação entre mortes e doenças da artéria coronária entre os homens que participaram da pesquisa.

Para o coordenador do estudo, Naresh Punjabi, o tema é "sério" e requer mais pesquisas para explorar a relação entre as doenças do coração e os problemas de sono.
"Essas conclusões sugerem a realização de testes clínicos para avaliar se um tratamento pode reduzir o elevado risco de morte que parece estar associado a esta disfunção comum", afirmou.
O tratamento de apneia inclui mudanças no estilo de vida, como a perda de peso - já que o excesso de gordura ao redor do pescoço favorece o bloqueio das vias respiratórias na região - e a interrupção do fumo.

Dependendo da gravidade das condições, as soluções indicadas podem variar de um aparelho para mudar a posição da mandíbula e permitir a passagem do ar até a utilização de uma máquina para bombear ar na região do palato, e até operação.