segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Gripe suína atinge índios de aldeia dentro da cidade de São Paulo


O vírus da gripe suína já contaminou pelo menos oito índios que vivem na aldeia guarani Tenondé Porã, que fica no bairro de Parelheiros, na zona sul da capital paulista.

Segundo o médico Robério Carneiro, responsável pela Unidade Básica de Saúde Vera Poty, situada dentro da aldeia, o primeiro caso de gripe suína entre os índios foi diagnosticado na primeira quinzena de agosto.

De lá para cá, segundo ele, "outros sete casos foram confirmados - três deles em um intervalo de cinco dias".

A Tenondé Porã é uma das três aldeias indígenas que ficam dentro do município de São Paulo.

Não se sabe ao certo como a doença chegou ao local. Uma possível justificativa seria o contato com não indígenas durante visitas aos familiares e amigos em outras comunidades.

"O vírus A(H1N1) foi diagnosticado em uma criança vinda da aldeia do Jaraguá para a de Parelheiros", explica Carneiro.

O médico afirma que todos os casos registrados ocorreram em crianças e foram tratados com sucesso, mas diz que o vírus continua circulando pela aldeia, que tem cerca de 700 habitantes.

"O vírus está circulando pela aldeia. Solicitamos aos moradores que venham ao posto de saúde desacompanhados, para evitar o contágio", diz.

Sala de aula
Além de folhetos e cartazes espalhados pela comunidade contendo explicações sobre como evitar a contaminação pelo vírus, medidas preventivas também estão sendo tomadas na escola que fica dentro da aldeia.

A professora Maria José de Lima, que dá aulas para crianças entre 10 e 12 anos, afirma que explicou a seus alunos a importância de medidas como cobrir a boca ao tossir e espirrar e lavar as mãos constantemente.

"Nós conversamos sobre a gripe e pedi a eles que ilustrassem o que tinham entendido. O resultado foi satisfatório", disse Lima à BBC Brasil.

Para tentar evitar que a doença se espalhe para outras comunidades, outra medida foi adotada pela liderança da aldeia.

"Avisamos às famílias para não saírem da aldeia até que o problema seja controlado", diz o cacique Timóteo Verá Popyguá.

SÓ PODIA DAR ERRADO


Errar é humano, insistir é burrice. Perder milhões com o erro? Ah, isso é marketing. Conheça os desatres de que só o reposicionamento estratégico da marca é capaz. (Texto: Emiliano Urbim)

COCA COM GOSTO DE PEPSI
Produto - New Coke
O que era - Substituta da Coca-Cola
Duração - Abril à Junho de 1985

IDEIA: A poderosa Coca-Cola via seu reinado no mercado de refrigerantes ameaçado pela Pepsi, o então "o sabor da nova geração". Pra contra-atacar, decidiu criar um sabor parecido com o da concorrente. Até aí tudo bem. Mas então baixou o Fernado Vanucci nos executivos, que pensaram: "é hora da gente mudar... ou mudar de vez". Além de lançar a nova Coca-Cola, retiraram o sabor antigo das prateleiras,

RESULTADO: Os consumidores execraram a New Coke - tanto que a Pepsi virou líder sem aumentar as vendas. Até Fidel Castro, fã da Coca tradicional, considerou a troca de fórmula um sinal de decadência do capitalismo. Em 3 meses, o sabor antigo estava de volta com um novo nome, Classic Coke.

PEJUÍZO: US$ 1 Bilhão




FEIURA SOBRE RODAS
Produto - Ford Edsel
O que era - Carro do futuro
Duração - 1957-1960

IDEIA: Dona do mercado de automóveis, a Ford concluiu que, para promover seu novo carro, batava criar expectativa com anúncios que não mostravam o veículo. Os cartazes anunciavam apenas que "O Edsel está chegando".

RESULTADO: "Um trator chupando limão. "Um vaso sanitário." "Uma vagina com dentes." Essas foram algumas das reaçoes ao peculiar design da dainteira do Edsel - se eles tivessem mostrado o carro a pelo menos um consumidor, talvez tivessem evitado esse problema. Ah, os americanos também acharam o nome esquisito - e pior que era homenagem ao filho do fundador da empresa, Edsel Ford. O carro que deveria vender
200 mil por ano saiu de linha em 1960 vendendo 2. 800 unidades.

PREJUÍZO: US$ 2,25 bilhões




SEM FUMAÇA E SEM NOÇÃO
Produto - Premier e Eclipse
O que era - Cigarros sem fumaça
Duração - 1988 e 1996

IDEIA: Para driblar as preocupações com o fumo passivo, a RJ Reynolds (fabricante das marcas Camel e Winton) criou um cigarro que não soltava fumaça.

RESULTADO: O primeiro modelo, Premier, além de precisar de muito fogo para ser aceso e muito fôlego para ser tragado, tinha um gosto horrível. sua reencarnação, o Eclipse, tinha um filtro de carvão embutido dentro do cigarro, o que tornava o gosto ainda pior. Ambos prometiam ser mais "limpos", ou seja, mais saudáveis, o que simplesmente não era verdade. Mas o que ninguem entende é: por que fazer (duas vezes!) um cigarro para quem não gosta de fumaça? Esse público, apropiadamente conhecido como não-fumante, não costuma comprar cigarro.

PREJUÍZO: US$ 450 milhões.

(Fonte: Super Interessante - julho 2009)

A BACTÉRIA QUE VEIO DO CÉU!

Ciêntistas encontram micro-organismos à 41 Km da Terra. (Texto - Marcos Ricardo dos Santos)

Um balão experimental, lançado na atmosfera por ciêntistas indianos, subiu a 41 Km de altitude. E voltou de lá trazendo uma descoberta de arrepiar: 3 espécies de bactéria que nunca haviam sido vistas na terra e poderiam ser de origem alienígena. Na dúvida, os indianos se adiantaram e batizaram os micro-organismos de Bacillus aryabhata, Bacillus isronensis e Janibacter holey - homenagem ao astrólogo inglês Fred hoyle, famoso por acreditar que a vida na terra se desenvolveu a partir de micro-organismos vindos de outras partes do Universo.
No Ocidente, a comunidade ciêntífica reagiu com total cetismo. O especialista em astrologia John Baross, da Universidade de Washington, considera "extremamente improvável" a hipótese de que as 3 bactérias sejan alienígenas. Baross acredita que, na verdade, elas seriam de origem terrestre mesmo, e teriam ido parar na estratofera levadas por correntes de vento, fumaça e outros fenômenos atmosféricos. Eo fato de jamais terem sido vistas também não significaria muita coisa, porque acredita-se que 99% de todas as bactérias existentes na Terra ainda não tenham sido catalogadas pelo homem.
Os ciêntistas indianos admitem: ainda não podem provar que os novos micro-organismos são extraterrestres. Mas destacam uma informação intrigante: na altitude em que as bactérias foram encontradas, 41 quilômetros, a camada de ozônio é bastante rarefeita - isso significa que as criaturas são capazes de aguentar altíssimas doses de radiação ultravioleta, muito além do que os micro-organismos terrestres estão acostumados a suportar. Ou seja: mesmo se as bactérias não forem alienígenas, são no mínimo bastante estranhas - tiveram seu DNA modificado conforme subiam e se transformaram em espécies mutantes, que só existem na estratofera. "Existe vida a 40 quilômetros da Terra. e isso, em si, já é uma grande descoberta", afimou o biólogo Pushpa Bhargava, do Centro de Biologia Molecular e Celular de Hyderabad.



(Fonte: Super Interessante - julho 2009)